Cel PM Glauber, durante o seu pronunciamento |
(4º BPM – GURUPI) – Na manhã deste sábado, (14), o 4º Batalhão da Polícia Militar
recebeu a visita oficial do Comandante Geral da Corporação, Cel PM Glauber de
Oliveira Santos e do Chefe do Estado Maior, Cel PM Edvan de Jesus Silva, os
quais esclareceram diretamente à tropa acerca dos efeitos jurídicos e
administrativos advindos do Decreto nº 5.189, de 10 de fevereiro deste ano, que
anulou as promoções ocorridas em novembro e dezembro de 2014 e suspendeu os
efeitos financeiros de benefícios concedidos aos militares, no referido período.
A reunião aconteceu na sala do comando do Batalhão e contou com a presença de
policiais militares da ativa, os que aguardam ingresso na inatividade, do
presidente da Associação das Praças e Servidores Militares do Tocantins –
ASPRA, 3º SGT PM Jenilson Cirqueira, de militares da Companhia Independente de
Polícia Militar e Ambiental – CIPRA e da Companhia Independente de Operações
Especiais – CIOE.
Cel PM Edvan durante a sua fala |
O ato foi conduzindo pelo comandante da Unidade, Maj PM Flávio Santos
Brito, que fez as suas considerações iniciais e reiterou a motivação da visita
oficial do Comandante Geral e do Chefe do Estado Maior da corporação, cuja
pauta já era de conhecimento da tropa. Na sequencia, o Capelão Militar
Evangélico, Capitão José Maria Soares de Carvalho, atendendo solicitação do
comandante, proferiu uma oração em favor de todos os militares e autoridades constituídas,
suplicando a Deus a sua proteção e sabedoria na busca de solução das demandas
da instituição.
Logo em seguida o Cel Edvan fez uso da palavra, enaltecendo em suas
considerações iniciais, o seu apreço pela equipe do 4º BPM, cujo trabalho é
referendado pela comunidade e pelo comando, dado a sua dedicação, companheirismo
e comprometimento com a missão institucional, destacou. O Chefe do EM ainda rememorou as
demandas e os desafios enfrentados e superados juntamente com essa equipe,
enquanto esteve no comando da Unidade.
Maj PM Flávio conduzindo a reunião |
Ao final da sua fala, o Cel Edvan
conclamou o apoio da tropa para o fortalecimento institucional e solução legal
e justa das relações jurídicas decorrentes do referido Decreto, cujos efeitos se
estenderam a todos os militares tocantinenses, ponderou.
Na mesma ocasião foi oportunizada a fala ao presidente da ASPRA, 3º Sgt
Jenilson, o qual destacou as medidas legais que a entidade adotará em relação
aos fatos e agradeceu a diplomacia do comando geral da corporação na busca de
alternativas democráticas para a solução das demandas em questão.
Ao se pronunciar, o Comandante Geral destacou inicialmente a sua
voluntariedade para o exercício do cargo que ora ocupa, destacando o seu
compromisso institucional e especifico com cada um dos integrantes da Polícia
Militar do Tocantins, com quem busca gerir de forma transparente e responsável
essa Instituição. Nesse aspecto, declarou o Coronel Glauber, “estamos no mesmo
barco, temos que encontrar alternativas que nos garantam a estabilidade
institucional, a carreira profissional, os direitos e principalmente segurança
em todos os aspectos”.
Sgt PM Jenilson durante a sua participação. |
O comandante deixou claro que as consequências decorrentes do Decreto
ora mencionado, trouxe reflexo sobre todos os militares e respectivas famílias;
entretanto afirmou que o governo abriu um caminho de negociação, através do
qual o comando da corporação e as entidades representativas podem e devem
buscar uma forma de resolver a questão. Para tanto, conclamou a união de todos
policiais militares para juntos encontrar “caminhos” para solução dos problemas
que ora perpassa a corporação.
Ainda durante a reunião o Coronel Glauber franqueou a palavra e ouviu o
questionamento de diversos militares, tendo respondido a todos e tomado
apontamento das demandas individuais e coletivas, tendo, inclusive, recebido o
apoio do comando da Unidade e da Tropa para a reestruturação e fortalecimento
institucional.
Concluindo a reunião, o Comandante Geral agradeceu a presença de todos e
se colocou à disposição para dirimir quaisquer questionamentos e acolher sugestões
que contribuam para a melhoria da gestão da PMTO.
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